na estrada

“tira tudo. já.” ele manda e ela, sem pestanejar, obedece. dentro do carro, em movimento, na cidade, ela se despe: a calça, os sapatos, a blusa. a calcinha fica, como última provocação. “eu mandei tirar tudo.” nem um olhar dele, mas ela geme de prazer por ser mandada e tira a calcinha preguiçosamente, sentindo medo dos vidros, do ar noturno, dele. um prazer crescente a consome a cada quilômetro nua no banco do carro. “eu quero te ver gozar, putinha”, ele diz sem desviar os olhos da estrada. as costas, a bunda, suas pernas sentem-se acariciadas pelo banco do carro, pelo leve tremor do motor, da estrada. mas ela é obediente e abre as pernas sentindo o vento frio; toca-se de leve com as duas mãos, sussurra coisas, palavras abafadas para si mesma, perde-se no prazer misto de explorar seu corpo acompanhada de ordens e olhares furtivos. seu cheiro invade as mãos e o carro, ela sente calor. ele a fareja e sua mão direita procura pelas mãos dela, os dedos mergulham na pele, calor, umidade; ele lambe os dedos e ela sente mais que vê o desejo e instinto. de olhos fechados, ela esquece do frio e do calor, do medo, concentra-se nas ordens, nos dedos, no olhar dele. derrama-se pelo banco, pede pra gozar, por favor, e ele sorri. “goza pra mim. agora.” Ela se dissolve em dedos e ais, no cheiro da noite e dela, no desejo dele e, exausta, pede mais.

tutti-frutti

uma menina de peitos desafiadores, com vários centímetros de pele pedindo mãos e língua. falo com ela, hipnotizada, sonhando com os mamilos que eu queria morder, encher as mãos com aqueles peitos de menina, olhar a surpresa no rosto dela de ver seu corpo tocado por outra mulher, vê-la derreter-se nas sutilezas e delicadezas de lábios tão doces quanto os dela, os olhos fechados de medo e - quem sabe? - modéstia. ela certamente resistiria aos meus avanços para a barriga dourada, mas eu abriria o botão devagar, pedindo calma e paciência. nada, nada vai acontecer sem que ela queira, absolutamente nada. eu experimentaria primeiro o toque por cima do tecido da calça, com meus dedos, pra que a curiosidade aparecesse. sei que ela se mexeria, tentaria se afastar, se esfregaria sem querer. minha língua poderia se insinuar nas dobras do tecido enquanto de leve eu me livraria das roupas dela, mas não sem deixar a calcinha de algodão, de menina. o cheiro dela eu posso adivinhar: aquele cheiro de mar e de verão, quente. mas não posso ir tão rápido, eu preciso deixá-la tranqüila, é preciso que eu massageie suas pernas, seus pezinhos, com leves beijos e toques firmes, ela precisa se sentir segura. as pernas, a bunda, seus quadris, minha pele esfregando na dela sempre, pra que ela sinta como é ser tocada por uma igual. mas sim, eu sentiria o cheiro dela através da calcinha, esfregando meu rosto, meu nariz, morderia de leve por cima do tecido e só então a beijaria, meus peitos contra os dela, um beijo de entrega e doçura, uma promessa. sei que ela esfregaria a buceta coberta pela calcinha nas minhas pernas, implorando carícias, e eu saberia que ela está pronta. poderia finalmente saber, provar, sempre com a ponta da língua e brincando com a calcinha dela, vendo seus olhos se fechando cada vez que eu fechasse meus lábios num beijo melado no seu clitóris, como quem chupa uvas, até a última gota. ela gozaria quase em choro, sem entender nada, pedindo por favor que pare, que não pare. ela sorriria.

sonhos de concreto

eles me tocam com seus dedos e mãos calosas; homens que não me conhecem, não me amam, não sabem quem eu sou. eles suam, riem com suas bocas duras e arrancam minhas roupas sem grande interesse. o que eles querem é a pele por baixo, os buracos, buceta e cu, minha boca, minhas mãos. sinto-me alimento na bandeja, e eles todos com seus paus duros, reluzentes, à mão, como garfos. eles tocam meus pés, estranhando a maciez, as unhas pintadas, tão perfeitos. um me toca o pescoço, brinca com meus cabelos, testando. ele puxa mjeus cabelos e seus olhos brilham quando eu sinto dor; ele puxa mais e eu abro a boca, de propósito, para que ele veja minha língua escondida. há um que me aperta a bunda, a marca das suas mãos na minha pele, e eu adoro. e há aquele mais sério que, sem sorriso, aproveita a boca entreaberta e encosta seu pau nos meus lábios. ele não enfia seu pau boca adentro, só esfrega a cabeça brilhante, ameaçando entrar, enquanto um outro me segura a cabeça. com uma mão agarra meus cabelos, com outra segura seu pau explodindo, enquanto vê minha língua molhando outro pau que de leve desliza, entrando de leve. o pau dele tem gosto salgado, cheiro forte de homem que me desperta. quero as mãos deles todas. meus cinco caçadores, estupradores, bárbaros, meninos perdidos. quero aqueles dedos toscos na minha buceta, abrindo meus lábios e explorando, abrindo espaço para os seus paus. agora sim, o pau dele na minha boca, todo, e chupo como uma menininha, segurando com as duas mãos, os meus peitos sendo amassados; alguém morde meu mamilo com força e eu deliro. finalmente as mãos na minha buceta, que já lateja; são duas mãos, uma delas espalhando umidade e saliva pelo meu cu. mais dedos, penso. quero gozar com aquele pau na minha boca, com dedos e paus invadindo meu corpo. quero um pau no meu cu, na minha buceta, na boca, quero ouvi-los me chamar de puta, metendo em mim seus paus duríssimos. não quero abrir os olhos, é delicioso adivinhar seus movimentos. viro de quatro, sem parar de chupar aquele pau usando minhas mãos meladas. eu o chupo e ele não diz nada, não geme, parece estar ali para me alimentar somente. algum deles lambe minha buceta uma única vez: meu clitóris, meus lábios, insinua uma ponta de língua entrando e quase gozo de susto. mas ele quer chegar ao meu cu, minha bunda é um convite. ele lambe com propósito, muita saliva e dedos, me prepara com um dedo só, sentindo minha tensão e se divertindo. relaxo e chupo mais vagarosamente, quase com preguiça. mais um pau, eles se alternam na minha boca, as mãos na minha cabeça guiam desejos. sinto-me uma menina sendo bolinada pelos tios, primos, amigos. um pau se esfrega na minha bunda e no meu cu completamente melado, força a entrada. empurro meu corpo para trás, quero todo o seu pau, com dor, de uma vez. ele entende e mete com força, agarrando meus quadris e rindo "ah, sua puta, você quer mais?" sim, eu quero tudo e uma das minhas mãos me masturba, enquanto fodem minha boca e meu cu, enquanto esfregam seus paus em mim. gozo desvairada, não sei se com mãos, paus, bocas. eles nem percebem: gozam melecando minha pele, minha boca, me arranham e me deixam -- arranhada, machucada e feliz.

inspiração

gosto daquele homem me olhando dali, do lado de lá. quero que ele me veja, aqui neste bar, atrás dessa mesa, gozando enquanto ele assiste e adivinha. por baixo da mesa, olha aqui, levantei minha saia... tirar a calcinha é fácil, ninguém vai perceber, olha agora, agora: abri as pernas pra você, vê? não deixa a menina bonita do seu lado perceber, não, não. finge que não me viu e olha, os dedos dentro da minha buceta são pra você. preciso de mais saliva (discretamente) e meus dedos estão com gosto do mar no fim da tarde; queria oferecê-los pra você provar, quer? não, não se mexa, não, só observa, vou gozar pra você. um dos meus dedos no meu clitóris, o outro abrindo os lábios, consegue ver? estou enfiando os dedos só de leve, só aqui nessa entradinha do início, onde é gostoso enfiar a língua, onde fica mais molhado. não me olha assim, que eu gozo antes do tempo, não quero me apressar. sim, acho que o garçom percebeu, mas eu gozo só pra você, você sabe. isso, tesudo, beija o pescoço dela, que eu imagino seu hálito quente e úmido. quase posso ver seu pau duro na calça. hoje você vai comer bem essa moça e gozar enlouquecido, lembrando de mim, de como eu gozo agora, em silêncio, só pra você.

i could change my life to better suit your mood...



... 'cause you're so smooth...

allegro

gosto do seu pau assim, ainda mole. gosto de pegar você de surpresa, minhas mãos acariciando suas pernas, afastando sua calça, sua cueca, enquanto minha boca se aproxima do seu pau, que já pulsa de leve antecipando minha língua. abro a boca e seu pau se encaixa na língua e empurro de leve, lambuzo só um pouco de saliva, o suficiente pra te chupar devagar, sem pressa. meu tesão aumenta quando sinto seu pau endurecendo na minha língua, enchendo minha boca; tenho vontade de deitar de olhos fechados e mamar como uma criança pequena, devagar e profundamente. esfrego minha língua, meus lábios criam uma leve resistência quando você força a entrada, empurra seu pau mais fundo na minha garganta e quer meter na minha boca. quanto mais você me invade, maior meu tesão; quanto maior fica seu pau na minha boca, mais eu quero. engasgo, a saliva escorre pela minha boca, imploro em silêncio pra que segure nos meus cabelos e me use, que foda minha boca com vontade enquanto me masturbo desesperada, controlando meu tesão para só gozar na hora em que seu pau pulsa mais e mais forte, quando você agarra meus cabelos e goza na minha boca. gosto desse gozo sufocado, desesperado e em silêncio.

amanhecer

ela quase dormia, um langor de verão e sol aumentando a preguiça e o desejo de sonhar. ele brinca com seu corpo, lambe de leve a barriga e desce sem pressa, testando sabores. ele a cheira, seus pêlos, seus lábios, desliza o nariz pelo seu sexo, experimenta com a boca. e ela sonha acordada, um sonho de lesmas e línguas de cães lambendo avidamente, molhando, esfregando, invadindo, cheirando.

labirinto

nos becos escuros ando entre o medo e o desejo, escuto seus passos como suspiros; arrepio e finjo que apresso o passo. por dentro, acendo e sinto seus olhos no meu corpo, antecipo suas mãos em mim. cada respiração é um passo a menos de distância, você chega sem aviso e eu aparento surpresa, só para o seu prazer. me obriga ao beijo, eu juro que resisto. brinco que corro, e fico; desvio a boca no último momento, sua língua quase toca a minha, mas (ainda) não. seu corpo me pressiona e me esfrego feito gata, como quem procura saída, mas você me adivinha: uma mão nas minhas costas, entre os meus cabelos, agarrando sem pena. seus dedos e minha cabeça, minha boca como prêmio, meus gemidos só para os seus ouvidos. desce mais, mais perto; que eu sinta suas pernas e seu sexo, que eu me afogue no seu cheiro e no seu peito. minha pele sensível implora um toque dos seus dedos. mas que você não saiba de mim: que tudo seja mistério e surpresa, que eu desvie os olhos e resista, que eu fragilmente me defenda. que nada seja óbvio e que eu seja sua somente no último momento, que sua vitória seja doce e completa.