sincronicidade

ele me olha com um sorriso enquanto acaricia os cabelos dela, desce as mãos pelas suas costas nuas. minha respiração falta, o tesão e antecipação do que ele fará; ele sabe. beijando de leve as orelhas, as mãos escorregam para a buceta dela, escuto um gemido baixo. me aproximo e meus seios encostam nas costas dela, ele me beija enquanto seus dedos estão dentro dela, que se agarra aos seus ombros. procuro as mãos dele, acariciando a barriga dela, vejo seus peitos se esfregando no peito dele. quero chupá-la, quero ver aquele pau entrando nela. peço, no ouvido, que venha – ela vem. deito e, por cima de mim, abro as pernas dela, seu clitóris a poucos centímetros da minha boca. ele, de pé, espera meu chamado, seu pau duro nas minhas mãos. com a língua, abro seus lábios, preparo o caminho, lambuzo de saliva a buceta dela, sinto mãos agarrando meus quadris. brinco com seu clitóris usando a ponta da língua, enfio meus dedos, sentindo se está pronta e olho pra ele, pedindo. ele entende e vem com seu pau diretamente para minha boca, até o fundo. chupo com vontade, o pau muito duro me deixa louca e quero vê-lo dentro dela, fodendo devagar enquanto eu a chupo. com minhas mãos, coloco o pau dele só um pouco e é como despertar um bicho: ela se arqueia, se esfrega, procura o pau, e ele mete tudo, de uma só vez. ela enlouquece, mas ele a segura firme, metendo devagar, olhando para mim, sorrindo. eu, que parara só para ver, começo a chupá-la com vontade, meus lábios sugando o clitóris, as mãos nas bolas dele, ritmadas, o pau dele fodendo a minha menina. ela goza como louca e, subitamente, abafando seus gritos, chupa minha buceta, esfrega a língua dolorosamente e eu gozo em segundos, sufocada de saliva, com o pau dele ainda nas mãos.

caçada

ele não tem medo de mim, me olha nos olhos. sabe que serei sua quando ele quiser e se aproxima lentamente, passo a passo. vejo-o sorrindo, divertido, quando me pega olhando disfarçada. me escondo pelas sombras da boate, a música me deixa mais segura. os segundos, poucos, de silêncio, fazem meu coração bater mais forte, minha buceta lateja antecipadamente. quase posso adivinhar seu pau por baixo da calça, ela coloca as mãos nele quando me olha. quase sinto cheiro e calor, minha boca quente deslizando enquanto ele me olha. ele gosta de ser chupado, gosta da sensação de poder, até mais que da boca no seu pau. gosta de agarrar cabelos, empurrar o pau garganta abaixo, até sufocar, libertando na última hora. ah, como deve ser delicioso engasgar nesse pau... deixar escorrer muita saliva e usar minhas mãos, delicadamente. minhas mãos pequenas se fecham involuntariamente, antecipando – ele está mais perto. oferece o que bebe, eu digo não. finjo não entender, não ouvir, quero palavras sujas no meu ouvido bem perto, e as mãos procurando meu corpo, aquele lugar secreto no qual os homens sempre se agarram. aquele lugar que ele acaba de achar, enquanto promete delícias no meu ouvido. sucumbo.

surpresa

minhas mãos, leves, passam pelo corpo dele, minhas pernas se esfregam nos seus quadris, meus peitos ficam à distância de uma mordida. eu o sufoco com meus peitos grandes, sinto sua boca mordendo, procurando, suas mãos agarrando minha bunda e desço. por cima dele, esfrego meu rosto, meus peitos, meu corpo no dele, sinto sua barriga na minha, seu pau duro impedindo meu caminho. meu rosto chega ao destino, encosto meus lábios no pau dele, minha língua molhando de leve a cabeça, minhas mãos acariciando as bolas, procurando a bunda, o cu dele. chupo seu pau com vontade e ele relaxa. com os dedos cheios de saliva, esfrego seu cu com meu dedo e ele gosta. molho mais, forçando a entrada de leve, enquanto tenho o pau dele seguro na boca, chupando devagar – ele se abre um pouco, e eu enfio meu dedo, bem pouco. mas é suficiente: acaricio por dentro, com a ponta do dedo, de leve, uma suave pressão. ouço gemidos, o pau dele está na minha boca, parado, o sinto ficar duro como pedra e vem o jorro – ele goza descontroladamente, sem que eu o esteja chupando e eu engulo e chupo todo seu pau, lambendo cada gota e esperando por mais.

hades

infinito é aquele momento em que me sento, lenta, no seu pau melado com minha própria saliva. cada segundo é uma vida, é seu corpo invadindo o meu, seguindo meu ritmo, minha vontade latejante, é minha buceta domando seu pau. o tempo não passa até que eu chegue ao fim, você completamente dentro de mim, ocupando o espaço que nunca foi meu. me entrego à descoberta de cavernas e rios internos, exploro caminhos, me perco à procura de saída e esqueço do tempo, do mundo, da vida. seu pau me leva de volta ao meu submundo e eu mergulho em gozos profundos, gemidos abafados no seu peito, desfaleço.

suculento

porque nossos lábios são lindos: sexy labia.

gênese

traz de novo aquele gosto de início e me olha com fome, as mãos ansiosas pelo meu corpo. me beija de olhos fechados e diz coisas no meu ouvido que eu nem sonho, adivinha meus desejos e me toca sem medo. descobre meus segredos, sorri quando eu me desesperar de êxtase e me deixa ver aquele brilho de conquista, seu corpo suado encostado no meu, sua saliva grudada na minha pele por todo o dia, como um perfume. me escreve, me liga, me queira como nunca, me faz gozar com suas mãos e seu sorriso somente, me faz sonhar com você a noite toda e acordar ofegante, pura lembrança. dê de volta meu corpo trêmulo de paixão, orgasmos longos como vidas inteiras, flashes de cor e luz nas carícias brincalhonas da sua língua. quero de novo ouvir minha voz gritando e ter suas mãos no meu rosto, fingindo abafar meus gritos e me dando cada vez mais.

três

havia a música, a bebida e os olhos dele em nós. ele aguardava, tranqüilo, um movimento meu ou dela, espreitando. nós, fêmeas, sentíamos nossos cheiros, nossos olhos se procurando no escuro e entre pessoas invisíveis que eventualmente nublavam nosso contato. uma música, um riso e algumas palavras, o som alto só permitia conversas no ouvido. senti o cheiro do pescoço dela e quis beijá-la ali, perto da orelha, quis esfregar meu nariz na sua pele e saber de onde vinha a doçura, provar. gostava dos olhos dele em mim, enquanto eu dizia no ouvido dela que queria beijá-la. assim, sem rodeios. meus lábios roçavam as orelhas dela, eu queria lábios de mulher, carícias doces, perfume de flor e desejei também os olhos dele, o desejo, as mãos. beijei sua boca com gosto de limão, nossas línguas brincando de amarelinha, senti-me uma menina correndo na chuva. as mãos dela eram íntimas de mim, seguravam minhas costas e meus cabelos, suas pernas se esfregavam entre as minhas. era uma janela, havia música e pessoas – e ele. os dedos dela encontraram caminho debaixo da minha saia, por dentro da minha calcinha e quase desfaleço; ela ri. nos perseguimos com as línguas e mãos por horas, e finalmente ele veio em nosso encalço, suas mãos nos nossos corpos, uma calma desconcertante (mas eu fervia). ele me cedeu lentamente um beijo com seu cheiro e boca de homem, enquanto ela tocava meu corpo. meu cheiro ficou nas mãos dela, meu gosto na boca dele. descobri um através do outro muito depois, aos poucos, nas muitas noites de sonho e nos dias de sexo e paixão.

cadela

ele me coloca de quatro sem sequer falar comigo, posso ver o pau duro dentro da calça. não tirou uma peça de roupa, mas me mandou ficar nua, de quatro e eu fiquei. ele olha meu cu enquanto acaricia minha bunda, minhas coxas, não sem prazer, mas quase profissionalmente. "você vai ver, menina, o que é bom". tenho medo e morro de tesão enquanto ele experimenta minha buceta com os dedos, lambuza dois dedos dentro de mim e experimenta, lambendo com gosto. tremo e ele percebe, me dá um tapa de leve na bunda e abre a calça. lá está seu pau, duro, e ele segura com orgulho; cospe sem cerimônia, acaricia o próprio pau com calma, esfregando a saliva. se inclina e enfia os dedos na minha boca, dois ou três, "cospe aqui, vai. vou comer esse seu cuzinho, gostosa". me inclino mais e deixo muita saliva nos dedos dele, que enfia um dedo melado e depois outro. esfrega a saliva, encosta a cabeça do pau no meu cu. ele não tem pena, não avisa, não se faz de rogado: enfia devagar e sem parar, segurando meus quadris enquanto minhas mãos procuram meu clitóris. enfia tudo e se inclina no meu ouvido pra perguntar se eu gosto, se quero mais. sim, sim, por favor. imploro. ele pergunta se dói. dói. ele gosta mais, e mexe, mete firme, me chamando de sua cadelinha. mal escuto, me masturbo loucamente enquanto ele me come cada vez mais forte, suas bolas batendo na minha buceta, nas minhas mãos, peço pra gozar agora, por favor, mas ele diz não. "só quando eu quiser, quietinha". obedeço. diminuo meu ritmo, sinto o pau dele pulsando no meu cu, sei que ele vai gozar. quero gozar quando ele gozar ali, quente e fundo, metendo desesperado. peço por favor que quero gozar quando ele meter mais fundo, mais forte, gozando. ele ri e concorda. me entrego ao ritmo dele e gozo com violência, seu pau dentro de mim sem dó, suas mãos agarrando meus cabelos e meus peitos.

na estrada

“tira tudo. já.” ele manda e ela, sem pestanejar, obedece. dentro do carro, em movimento, na cidade, ela se despe: a calça, os sapatos, a blusa. a calcinha fica, como última provocação. “eu mandei tirar tudo.” nem um olhar dele, mas ela geme de prazer por ser mandada e tira a calcinha preguiçosamente, sentindo medo dos vidros, do ar noturno, dele. um prazer crescente a consome a cada quilômetro nua no banco do carro. “eu quero te ver gozar, putinha”, ele diz sem desviar os olhos da estrada. as costas, a bunda, suas pernas sentem-se acariciadas pelo banco do carro, pelo leve tremor do motor, da estrada. mas ela é obediente e abre as pernas sentindo o vento frio; toca-se de leve com as duas mãos, sussurra coisas, palavras abafadas para si mesma, perde-se no prazer misto de explorar seu corpo acompanhada de ordens e olhares furtivos. seu cheiro invade as mãos e o carro, ela sente calor. ele a fareja e sua mão direita procura pelas mãos dela, os dedos mergulham na pele, calor, umidade; ele lambe os dedos e ela sente mais que vê o desejo e instinto. de olhos fechados, ela esquece do frio e do calor, do medo, concentra-se nas ordens, nos dedos, no olhar dele. derrama-se pelo banco, pede pra gozar, por favor, e ele sorri. “goza pra mim. agora.” Ela se dissolve em dedos e ais, no cheiro da noite e dela, no desejo dele e, exausta, pede mais.

tutti-frutti

uma menina de peitos desafiadores, com vários centímetros de pele pedindo mãos e língua. falo com ela, hipnotizada, sonhando com os mamilos que eu queria morder, encher as mãos com aqueles peitos de menina, olhar a surpresa no rosto dela de ver seu corpo tocado por outra mulher, vê-la derreter-se nas sutilezas e delicadezas de lábios tão doces quanto os dela, os olhos fechados de medo e - quem sabe? - modéstia. ela certamente resistiria aos meus avanços para a barriga dourada, mas eu abriria o botão devagar, pedindo calma e paciência. nada, nada vai acontecer sem que ela queira, absolutamente nada. eu experimentaria primeiro o toque por cima do tecido da calça, com meus dedos, pra que a curiosidade aparecesse. sei que ela se mexeria, tentaria se afastar, se esfregaria sem querer. minha língua poderia se insinuar nas dobras do tecido enquanto de leve eu me livraria das roupas dela, mas não sem deixar a calcinha de algodão, de menina. o cheiro dela eu posso adivinhar: aquele cheiro de mar e de verão, quente. mas não posso ir tão rápido, eu preciso deixá-la tranqüila, é preciso que eu massageie suas pernas, seus pezinhos, com leves beijos e toques firmes, ela precisa se sentir segura. as pernas, a bunda, seus quadris, minha pele esfregando na dela sempre, pra que ela sinta como é ser tocada por uma igual. mas sim, eu sentiria o cheiro dela através da calcinha, esfregando meu rosto, meu nariz, morderia de leve por cima do tecido e só então a beijaria, meus peitos contra os dela, um beijo de entrega e doçura, uma promessa. sei que ela esfregaria a buceta coberta pela calcinha nas minhas pernas, implorando carícias, e eu saberia que ela está pronta. poderia finalmente saber, provar, sempre com a ponta da língua e brincando com a calcinha dela, vendo seus olhos se fechando cada vez que eu fechasse meus lábios num beijo melado no seu clitóris, como quem chupa uvas, até a última gota. ela gozaria quase em choro, sem entender nada, pedindo por favor que pare, que não pare. ela sorriria.