suculento

porque nossos lábios são lindos: sexy labia.

gênese

traz de novo aquele gosto de início e me olha com fome, as mãos ansiosas pelo meu corpo. me beija de olhos fechados e diz coisas no meu ouvido que eu nem sonho, adivinha meus desejos e me toca sem medo. descobre meus segredos, sorri quando eu me desesperar de êxtase e me deixa ver aquele brilho de conquista, seu corpo suado encostado no meu, sua saliva grudada na minha pele por todo o dia, como um perfume. me escreve, me liga, me queira como nunca, me faz gozar com suas mãos e seu sorriso somente, me faz sonhar com você a noite toda e acordar ofegante, pura lembrança. dê de volta meu corpo trêmulo de paixão, orgasmos longos como vidas inteiras, flashes de cor e luz nas carícias brincalhonas da sua língua. quero de novo ouvir minha voz gritando e ter suas mãos no meu rosto, fingindo abafar meus gritos e me dando cada vez mais.

três

havia a música, a bebida e os olhos dele em nós. ele aguardava, tranqüilo, um movimento meu ou dela, espreitando. nós, fêmeas, sentíamos nossos cheiros, nossos olhos se procurando no escuro e entre pessoas invisíveis que eventualmente nublavam nosso contato. uma música, um riso e algumas palavras, o som alto só permitia conversas no ouvido. senti o cheiro do pescoço dela e quis beijá-la ali, perto da orelha, quis esfregar meu nariz na sua pele e saber de onde vinha a doçura, provar. gostava dos olhos dele em mim, enquanto eu dizia no ouvido dela que queria beijá-la. assim, sem rodeios. meus lábios roçavam as orelhas dela, eu queria lábios de mulher, carícias doces, perfume de flor e desejei também os olhos dele, o desejo, as mãos. beijei sua boca com gosto de limão, nossas línguas brincando de amarelinha, senti-me uma menina correndo na chuva. as mãos dela eram íntimas de mim, seguravam minhas costas e meus cabelos, suas pernas se esfregavam entre as minhas. era uma janela, havia música e pessoas – e ele. os dedos dela encontraram caminho debaixo da minha saia, por dentro da minha calcinha e quase desfaleço; ela ri. nos perseguimos com as línguas e mãos por horas, e finalmente ele veio em nosso encalço, suas mãos nos nossos corpos, uma calma desconcertante (mas eu fervia). ele me cedeu lentamente um beijo com seu cheiro e boca de homem, enquanto ela tocava meu corpo. meu cheiro ficou nas mãos dela, meu gosto na boca dele. descobri um através do outro muito depois, aos poucos, nas muitas noites de sonho e nos dias de sexo e paixão.

cadela

ele me coloca de quatro sem sequer falar comigo, posso ver o pau duro dentro da calça. não tirou uma peça de roupa, mas me mandou ficar nua, de quatro e eu fiquei. ele olha meu cu enquanto acaricia minha bunda, minhas coxas, não sem prazer, mas quase profissionalmente. "você vai ver, menina, o que é bom". tenho medo e morro de tesão enquanto ele experimenta minha buceta com os dedos, lambuza dois dedos dentro de mim e experimenta, lambendo com gosto. tremo e ele percebe, me dá um tapa de leve na bunda e abre a calça. lá está seu pau, duro, e ele segura com orgulho; cospe sem cerimônia, acaricia o próprio pau com calma, esfregando a saliva. se inclina e enfia os dedos na minha boca, dois ou três, "cospe aqui, vai. vou comer esse seu cuzinho, gostosa". me inclino mais e deixo muita saliva nos dedos dele, que enfia um dedo melado e depois outro. esfrega a saliva, encosta a cabeça do pau no meu cu. ele não tem pena, não avisa, não se faz de rogado: enfia devagar e sem parar, segurando meus quadris enquanto minhas mãos procuram meu clitóris. enfia tudo e se inclina no meu ouvido pra perguntar se eu gosto, se quero mais. sim, sim, por favor. imploro. ele pergunta se dói. dói. ele gosta mais, e mexe, mete firme, me chamando de sua cadelinha. mal escuto, me masturbo loucamente enquanto ele me come cada vez mais forte, suas bolas batendo na minha buceta, nas minhas mãos, peço pra gozar agora, por favor, mas ele diz não. "só quando eu quiser, quietinha". obedeço. diminuo meu ritmo, sinto o pau dele pulsando no meu cu, sei que ele vai gozar. quero gozar quando ele gozar ali, quente e fundo, metendo desesperado. peço por favor que quero gozar quando ele meter mais fundo, mais forte, gozando. ele ri e concorda. me entrego ao ritmo dele e gozo com violência, seu pau dentro de mim sem dó, suas mãos agarrando meus cabelos e meus peitos.